Hades das Artes: A exumação da memória recente
Esta proposta é apresentada em dois momentos, no primeiro ocorrido em dois momentos, no primeiro ocorrido em 15 de junho; neste dia a artista realizou uma perfomance que gerou as imagens que apresentaremos na exposição.
A mostra é composta de 36 fotografias medindo 25 x 25 cm e estão divididas em quatro agrupamentos.
“Hades das Artes: a exumação da memória recente.”
A partir do questionamento de Georges Didi-Huberman no seu livro “O que vemos, o que nos olha”, tento responder por meio da obra de Sol LeWitt Buried Cube Containing an Object of Importance but Little Value, 1968. Aço, 25,4 x 25,4 x 25,4, Obra Desaparecida, mas em processo inverso.
Ao ser exumada, ela será enterrada novamente como foi feita na Holanda para voltar a estar desaparecida. E esta segunda experiência acontecerá no dia da inauguração individual da primeira experiência = exumação da memória recente.
A minha proposta é fazer a exumação da dita obra no Brasil, pois ela pode ser desenterrada de qualquer cova já que ela foi sepultada na Holanda. Mas como a obra foi dada como desaparecida, e para realizar tal exumação foi necessário resgatar o cubo que estava abaixo da terra. Estando localizado no submundo ele pode ser resgatado por qualquer entrada, já que o inferno tem múltiplas entradas.
Mas existe um fato: Cérboro, o cão de três cabeças que guarda o inferno, terá que ser domado. Resgatei a obra do HADES DAS ARTES.